Qualidades do Orixá!
- Babá Carlos do Odé

- 13 de jun. de 2021
- 20 min de leitura
As Qualidades Do Orixá Exú
As qualidades de Exú são muitas, mas vale lembrar que Exú é um só, subdividido em diversos arquétipos e características singulares. Na sua grande maioria as Qualidades de Exú, são atribuídas as cidades onde passou (viveu).
ABANADÁ é a qualidade de Bara Exú utilizada com eficácia nos axés de limpeza, descarrego de ebós negativos, quizilas.
ADAGUE é qualidade de Exú que zela pelos caminhos, mesmo que no caminho haja um trabalhador específico, ela atua como zelador. Recebe suas oferendas nas encruzilhadas; seu assentamento é feito dentro do templo; é um dos mais requisitados, pois faz a frente de Ogum, Oiá, Xangô, Odé, Otim, Obá, Ossãe e Xapanã.
ÀGBÁ pai-ancestre, representação coletiva de todos os Exús individuais.
AGELÚ, Ajelú ou Ijelú é o chamado menino, o mais novo dos Barás. Talves seja um dos mais cultuados e utilizados em axés, principalmente de amarração, correção de distúrbio de personalidade principalmente dos filhos de Barás Olodês. Este é o Orixá Exú que faz a frente dos Orixás de água, Oxum, Iemanjá e Oxalá.
Além do epô, usa-se mel nas suas comidas, adimus (oferendas).
ALADI dono do óleo do caroço de dendê.
Alakétu = título dado a exú pelos kétu da Bahia - rei do povo Kétu
ALUPANDA, utilizado nos axés de descarrego onde envolve a entidades ligadas a casa de Nanã, como Omulu e Xapanã.
ALUVAIA o mais humano de todos os Orixás possui todas as qualidades e defeitos.
Bara = o rei do corpo (obá + ara) (princípio de vida individual)
BI, auxiliar nos axés de rua do Bará Agelu.
BURUCU, auxiliar direto das entidades envolvidas com espíritos obsessores.
DEMÍ, Bará muito requisitado para axés que envolva dinheiro.
ELEBO, senhor-das-oferendas.
ELEGBÁRA ou legba é senhor do poder, da força. Uma divindade Vodoun entre os Nàgó, e é visto como o senhor do caos e da destruição.
ELEPÔ, dono do azeite-de-dendê.
ELÉRÚ senhor do erú, carrego.
ENÚ-GBÁRIJO explicitador de mensagens, conseguindo transformar todos meios de comunicação de maneira a tornar-se conhecido e eficaz.
GOGÓ, este caminho de Bará, Divino Executor.
É a qualidade de Exú conhecido também como o responsável pela recompensa divina a todos os atos dos seres humanos, desencarnados e encarnados. Exu Gogó conhece todas as nossas reencarnações estende sua ação através destes diversos ciclos encarnatórios.
Aquilo que costumamos chamar lei do retomo é exatamente a função do Exú Gogó fazer este retorno acontecer: O bem recompensado com o bem; o mal recompensado com o mal. Dentro destas atribuições de cobrança espiritual e material encontra-se sempre a chance de todos se arrependerem, pagarem por seus erros e tomarem um outro ritmo de vida. Quando isto não acontece numa vida, poderá ser resgatado numa próxima encarnação.
LALU, Bará observador, aquele que tudo vê, silencioso. Gosta de resolver questões difíceis, problemas que aparentemente não tem solução, gosta de quebrar mandigas.
Prefere seus presentes em estradas de areia ou de barro,recebendo seus axés em uma das margens da estrada.
LANÃ é qualidade de Exú dos caminhos. Trabalha nos cruzeiros e todos tipos de encruzilhada. Tem as mesmas atribuições do Bará Adague. Responde também nos cruzeiros de mato.
LODÊ, Olodé .Tem seu assentamento feito do lado de fora do templo. Divide sua morada com Ogum Avagãn.
É o Orixá que mantém a estrutura do templo; a sustentação dos terreiros depende do Bará Olodê, aquele que fica fora no relento, ou a frente.
OBÁ, Bará rei-de-todos.
ODARÁ o Senhor da Felicidade aquele que guia, mostra o caminho, vai na frente. O bará da paz,do branco,o verdadeiro exu de ORIXALÁ. Qualidade de Exú Gosta de trabalhar para restaurar a harmonia e sintonia perfeita da família dentro da sua casa.
OJÌSE-EBO, Encarregado de transportar as oferendas.
Okoto, o Senhor do Caracol.
OLÒBE, proprietário e senhor da faca. Saudado em todo axé que envolva sangria.
ONIDU, dono do carvão. Entidade encarregada em limpeza e proteção principalmente contra Eguns, trabalha muito bem vinculado a Ossaim.
OPIN é o Bará que deve ser evocado sempre que queremos estabelecer um local como sagrado.
É ele quem faz a demarcação dos limites que separam o espaço sacralizado do espaço comum.
Fazem-se uma construção qualquer e nela queremos instalar os nossos assentamentos de Orixás, além de evocar o exu do nosso caminho pessoal será necessário pedir a Exú Opin que aceite uma oferenda para consagrar o lugar.
TIRIRI, muito utilizado nas vibrações em que envolva justiça pois este Bará esta vinculado a energia de Xangô.
TOLABÍ, ou Talabi, entidade Bará vinculado as entidades de Oxum, sendo muito utilizado para vibrações em que envolva vícios e parte financeira.
TOQUÍ, aquele que carrea coisas pequenas.
YANGI , pedra vermelha de laterita, primeira protoforma existente – água + terra.
WARA é o Bará que controla os relacionamentos Interpessoais. Ou seja: amizade, sociedade de negados, casamento, companheirismo de trabalho, vinculo familiar, fraternidade religiosa... Enfim, todos os tipos de relacionamentos só possuem um estado de plena compreensão, harmonia e verdadeira colaboração quando aprovados por Ele. Sempre que se planeja estabelecer um novo vinculo é aconselhável consular Bará Wara e, de preferência, fazer-lhe uma oferenda de apaziguamento, para que tudo possa ocorrer sempre na mais perfeita ordem, sem possibilidades de atrito, confusão, mal-entendidos, etc...
Ogum E Suas Qualidades
Ogum Meje ou Meje Meje – É o mais velho de todos, a raiz dos outros, Ogum completo, velho solteirão rabujento. Ogum Já- é um Ogun, como indica seu nome, particularmente combativo. Amigo do cachorro que lhe é consagrado é como ele um protetor seguro. Mas tem temperamento rabugento, solitário, veste-se de verde escuro e usa contas verdes..Dizem que acompanha Ogúnté. Ogum Ajaká – é o "verdadeiro Ogum guerreiro", sanguinririo, que em princípio se veste de vermelho. Teria sido rei de Òyó e irmão de Xangó. Ajaká é um tipo particularmente agressivo de Ogum, um militar acostumado a dar ordens e a ser obedecido, seco e voluntarioso, irascível e prepotente.
Ogum Xoroke – usa contas de um azul escuro que se aproxima do roxo do colar de Exu, seu irmão e amigo íntimo. "Xoroke é um Ogum que tende a confundir-se com Exu, agitado, instável, suscetível e manhoso. Ogun Meme - veste-se igualmente de verde e usa contas verdes, como Ogunjá, mas de uma tonalidade diferente. Ogum Wori - (Warri, ou wori: Ioruba) – é um Ogum perigoso, dado da feitiçaria, ligado ao Mariwo, aos antepassados.; Tem temperamento difícil, suscetível, autoritário o espírito dogmático.
Ogum Lebede (Alagbede) – é o Ogum dos ferreiros, marido de Iemanjá Ogunté e pai de Ogum Akoro. Representam um tipo mais velho de Ogum, trabalhadores conscienciosos, severos, que “não brincam em serviço”, ciente de seus deveres como de seus direitos, exigente e rabugento. Ogum Akoró - é o irmão de Oxóssi, ligado a floresta, qualidade benéfica de Ogum invocada no Padê. Filho de Ogunté, Akoró é um tipo de Ogum jovem e dinâmico, entusiasta, era prendedor, hei-o de iniciativa, protetor seguro, amigo fiel, e muito ligado a mãe. Ogum Oniré - é o título do filho do Ogum que reinou sobre Iré, o dono de Iré, primeiro filho de Oduduwa. Oniré é um Ogum antigo que desapareceu debaixo da terra. Usa também contas verdes. Guerreiro impulsivo é o cortador de cabeças, ligado à morte e aos antepassados; orgulhoso, muito impaciente, arrebatado, não pensa antes de agir, mas acalma-se rapidamente. Ogum Olode - é o Ogum dos caçadores, originário de Ketu. Não come galo por ser um animal doméstico. Amigo do mato, dos animais, conhecedor dos caminhos, e é um guia seguro. Seu temperamento solitário assemelha ao de Oxóssi. Igbo - é outro Ogum Popo – seria o nome de Ogum quando foi a terra dos jeje, é um tipo fanático.
QUALIDADES DE OXOSSI
YBUALAMO ou IBOALAMU - É uma das qualidades de Oxossi velho e caçador. Come nas águas mais profundas. Conta um mito que Ybualamo é o verdadeiro pai de Logun Edé. Apaixonado por Oxum e vendo-a no fundo do rio, ele atirou-se nas águas mais profundas em busca do seu amor.
Sua vestimenta é azul celeste, como suas contas. Come com Omolu Azoani. Usa um capacete feito de palha da costa e um saiote de palha.
INLE - É o filho querido de Oxoguian e Yemonja. Veste-se de branco em homenagem a seu pai. Usa chapéu com plumas brancas e azuis claro. É tão amado que Oxoguian usa em suas contas um azul claro de seu filho. Come com seu pai e sua mãe (todos os bichos) e tem fundamento com Ogunjá.
DANA DANA - É uma das Qualidades de Oxóssi que tem fundamento com Exu, Ossain, Oxumarê e Oya. É ele o Orixá que entra na mata da morte e sai sem temer Egun e a própria morte. Veste azul claro.
AKUERERAN - Tem fundamento com Oxumaré e Ossain. Muitas de suas comidas são oferecidas cruas. Ele é o dono da fartura. Ele mora nas profundezas das matas. Veste-se de azul claro e tiras vermelhas. Suas contas são azul claro. Seus bichos são: pavão, papagaio e arara, tiram-se as penas e se solta o bicho.
OTYN - Guerreiro e muito parecido com seu irmão Ogun, vive na companhia dele, caçando e lutando. É muito manhoso e não tem caráter fácil.
Muito valente este sempre pronto a sacar sua arma quando provocado. Não leva desaforos e castiga seus filhos quando desobedecido. Usa azul claro e o vermelho, conta azul, leva capangas, roupas de couro de leopardo e bode. Tem que se dar comida a Ogum.
MUTALAMBO - Tem fundamento com Exu.
GONGOBILA - É um Oxóssi jovem. Tem fundamento com Oxalá e Oxum.
Odé KOIFÉ - Não se faz no Brasil e na África, pois, muitos de seus fundamentos estão extintos. Seus eleitos ficam um ano recolhidos, tomando todos os dias o banho das folhas.
Veste vermelho, leva na mão uma espada e uma lança. Come com Ossain e vive muito escondido dentro das matas, sozinho. Suas contas são azuis claras, usa capangas e braceletes. Usa um capacete que lhe cobre todo o rosto. Assenta-se Koifé e faz-se Ybo, Ynlé ou Oxum Karé; trinta dias após, faz-se toda a matança.
AROLÉ - Propicia a caça abundante. É invocado no Padé. É um dos mais belos tipos de Oxóssi. Um verdadeiro rei de Ketu. As pessoas dele são muito antipáticas. Jovem e romântico, gosta de namorar, vive mirando-se nas águas, apreciando sua beleza. Come com Ogum e Oxum. Veste azul claro, aprecia a carne de veado e é ágil na arte de caçar.
ODÉ KARE - É ligado as águas e a Oxum, porém os dois não se dão bem, pois, exercem as mesmas forças e funções. Come com Oxum e Oxalá. Usa azul e um Banté dourado. Gosta de pentear-se, de perfume e de acarajé. Bom caçador mora sempre perto das fontes.
WAWA - Vem da origem dos Òrixás caçadores. Veste-se de azul e branco, usa arco e flecha e os chifres do touro selvagem. Come com Oxalá e Xangô, pois, dizem que ele fez sua morada debaixo da gameleira. Está extinto, assenta-se ele e faz-se Airá ou Oxum Karé.
WALÈ - É velho e usa contas azuis escuro. É considerado como rei na África, pois, seu culto é ligado, diretamente, a pantera. É muito severo, austero, solteirão e não gosta das mulheres, pois, as acha chatas, falam demais, são vaidosas e fracas. Come com Exu e Ogun.
OSEEWE ou YGBO - É o senhor da floresta, ligado as folhas e a Ossain, com quem vive nas matas. Veste azul claro e usa capacete quase tapando o seu rosto.
OFÀ - Não é uma das qualidades de Oxóssi, significa, “o arco e a flecha do caçador, sendo de Oxóssi o seu principal apetrecho”.
TÁFÀ-TÁFÀ - O caçador arqueiro, aquele que exímio atirador de flechas, é predicado que se diz de Oxossi.
ERINLÉ - É também um outro Oxóssi, que, a exemplo de Inlè, cujo culto também caiu no obscurantismo, acabando por tornar-se “qualidade de Oxóssi”.
ODÉ TOKUERÁN - O caçador é quem mata a caça, diz-se da actuação do caçador.
OTOKÁN SÓSÓ – Embora muitas vezes seja citado como uma das qualidades de Oxóssi, não é qualidade, é um Oriki que significa o caçador que só tem uma flecha . Ele não precisa de mais nenhuma flecha porque jamais erra o alvo.
Qualidades De Omolu Obaluaiê
- Jagun
- Agbagba (ligação com Oyá)
Omolu Obàluáyê Soponna/Sapata/Sakpatá
Afoman/Akavan/Kavungo (ligação com Exú)
Savalu/Sapekó (ligação com Nana)
Dasa Arinwarun (wariwaru) título de xapanan
Azonsu/Ajansu/Ajunsu (ligação com Oxalá, Oxumare)
Azoani (ligação com Yemanjá e Oyá)
Posun/Posuru Agoro Tetu/Etetu
Topodun Paru Arawe/Arapaná(ligação com oyá)
Ajoji/Ajagun (ligação com Ogun, Oxagian)
Avimaje/Ajiuziun (ligação com Nana, Ossain)
Ahoye Aruaje Ahosuji/Segí (Ligação com Yemanjá, Oxumare/Besen )
Qualidades De Iansa - Oya
Iansã - Oyà Biniká
Iansã - Oyà Seno
Iansã - Oyà Abomi
Iansã - Oyà Gunán
Iansã - Oyà Bagán
Iansã - Oyà Onìrá
Iansã - Oyà Kodun
Iansã - Oyà Maganbelle
Iansã - Oyà Yapopo
Iansã - Oyà Onisoni
Iansã - Oyà Bagbure
Iansã - Oyà Tope
Iansã - Oyà Filiaba
Iansã - Oyà Semi
Iansã - Oyà Sinsirá
Iansã - Oyà Sire
Oyà Gbale ou Igbale (aquela que retorna à terra) se subdividem em:
a) Oyà Gbale Funán
b) Oyà Gbale Fure
c) Oyà Gbale Guere
d) Oyà Gbale Toningbe
e) Oyà Gbale Fakarebo
f) Oyà Gbale De
g) Oyà Gbale Min
h) Oyà Gbale Lario
i) Oyà Gbale Adagangbará
Qualidade De Oxum
OXUM Abalu (a mais velha de todas)
ABALÔ (carrega ogum é uma iansã)
Jumu ou Ijimu ( a mãe de todas, estreita ligação com as Ìyámi) (clique abaixo em Leia mais)
Aboto ou Oxogbo (feminina e coquete, ajuda as mulheres terem filhos)
Apara ( a mais jovem e guerreira)
Ajagura (guerreira)
Yeye Oga (velha e enquizilada)
Yeye Petu
Yeye Kare (guerreira)
Yeye Oke (guerreira)
Yeye Onira (guerreira)
Yeye Oloko (vive nas florestas)
Yeye ponda (esposa de Oxóssi Ibualama, guerreira e porta um leque)
Yeye Merin ou Iberin (feminina e coquete)
Yeye Àyálá ou Ìyánlá (a avó, que foi mulher de Ogum )
Yeye Lokun ou Pòpòlókun (que não desce sobre a cabeça de suas filhas)
Yeye Odo (dos perdões).
Qualidades, Orixa Yemanja
Yemanjá Asdgba ou Soba: É a mais velha, manca de uma perna devido a uma luta com Exu, rabugenta, e feiticeira, fala de costas, gosta de fiar seu cristal. Comanda as caçadas mais profundas do oceano, tem afinidade com Nanã. Veste branco.
Yemanjá Akurá: Vive nas espumas do mar, aparece vestida com lodo do mar e coberta de algas marinhas. Muito rica e pouco vaidosa. Adora carneiro. Come com Nanã.
Yemanjá Ataramaba: Nessa forma ela está no colo de seu pai Olokun.
YemanjáAtaramogba ou Iyáku: Vive na espuma da ressaca da maré.
Yemanjá Ayio: Muito velha. Veste sete anáguas para se proteger. Vive no mar e descansa nas lagoas. Come com Oxum e Nanã.
Yemanjá Iya Masemale ou Iamasse: É a mãe de Xangô e quem cuidou de Oxumarê. Esposa de Oranian e muito festejada durante as festas consagradas a seu filho Xangô. As suas contas são branco leitosas, rajadas de vermelho e azul.
Yemanjá Iyemoyo, Awoyó; Yemuo; Yá Ori ou Iemowo: É uma das mais velha, possui ligação com Oxalá, o seu fundamento está no ori, representa a vida, pode curar doenças da cabeça. Veste branco e cristal.
Yemanjá Konla: O seu mito conta que ela afoga os pescadores.
Yemanjá Maleleo ou Maiyelewo: Esta Yemanjá vive no meio do oceano no lugar onde se encontram as sete correntes oceânicas.
Yemanjá Odo: Tem aproximação com Oxum, e vive na água doce sendo muito feminina e vaidosa.
Yemanjá Ogunté: Considerada a nova guerreira, dona da espada, esposa de Ogum ferreiro (Alagbedé) e mãe de Ogum Akorô e Oxóssi. O seu nome significa aquela que contém Ogum. Vive perto das praias, no encontro das águas com as pedras. Traz na cintura um facão e todas as ferramentas de Ogum. Veste branco; azul marinho, cristal, ou verde e branco.
Yemanjá Olossá ou Bosá: Come com Oxum e Nanã. Veste verde-clara e suas contas são branco cristal. É a Yemanjá mais velha da terra de Egbado.
Yemanjá Oyo: Benéfica, muito feminina, saudada na cerimónia do Padê, veste de branco, rosa e azul claro.
Yemanjá Saba: Fiadeira de algodão, foi esposa de Orunmilá.
Yemanjá Sessu, Sesu, Yasessu ou Susure: Ligada à gestação. Voluntariosa e respeitável, mensageira de Olokun, o deus do mar. Vive nas águas sujas do mar e é muito esquecida e lenta. Come com Obaluaiyê e Ogum. Além do próprio assentamento, tem que se assentar Oxum e Obaluaiyê. Veste branco, verde água e suas contas branco cristal.
Yemanjá Yinaé ou Malelé: Aquela que os filhos sempre serão peixes. Também conhecida como Marabô, mora nas águas mais profundas. É a sereia, ligada à reprodução dos peixes; vem sempre a beira do mar apanhar as suas oferendas; está ligada a Oxalá e Exú.
Qualidades Do Orixa Oxala
Qualidades do Orixá Oxalá, uns dos vários caminhos (qualidades) pelos quais são chamados no candomblé do orixá Oxalá (Oxoguian, Oxaguian, Oxaguiã, Oxalufan…) Oxalá Ajagemo: Para o qual durante a sua festa anual em Edé, dança-se e representa-se com mímicas, um combate entre ele e Oluniwi, no qual este último sai vencedor. Oxalá Akire ou Ikire: É um valente guerreiro muito rico que transforma em surdo e mudo a quem o negligencia. Osalá Alase ou Olúorogbo: Salvou o mundo fazendo chover num período de seca. Oosaalá Etéko: Caminha com Oxaguiã, é inquieto. Vive nas matas e come todo o tipo de carne branca. Oxalá Eteto Obá Dugbe: Outro guerreiro, ligado a Orixalá. Oxalá Lejugbe: é muito confundido com Oxalufan; por ser vagaroso e indeciso. Muito chegado a Ayrá. Come com Yemanjá e Oxalufan. Come também todo tipo de carne branca. Oxalá Obatalá: É o mais velho dos orixás. O grande rei branco; raiz de todos os outros Oxalás. Ele não é feito, faz-se Ayrá ou Oxum Opara. É o pai de Oxalufan que por sua vez é o pai de Oxaguiã. Por ser muito grande e poderoso, Obatalá não se manifesta, sua palavra transforma-se imediatamente em realidade. Representa a massa, o ar, as águas frias e imóveis do começo do mundo, controla a formação dos novos seres, é o senhor dos vivos e dos mortos. Ooxaalá Okó: Divindade da agricultura e colheita dos inhames novos e a fertilidade da terra. Orixá Nagô, pouco conhecido no Brasil. Na época da chegada dos escravos, não deram muita importância a este orixá, considerando como orixá da agricultura, em seu lugar Ogum e dos grãos Obaluaiyê. Quando se manifesta leva um cajado de madeira que revela sua relação com as árvores, traz uma flauta de osso que lembra sua relação com a sexualidade e a fertilidade. É confundido com Oxalá, pois veste-se de branco. Seu Opaxoró, no Brasil, é confeccionado em madeira. Sendo um Orixá raro, tem poucas qualidades conhecidas. É um Orixá rico. Oxalá Olofon Ajigúna Koari: Aquele que grita quando acorda (conhecido pelo nome de Oxalufan). Oxalá Orinxalá, Orixalá ou Obatalá: É casado com Yemanjá, suas imagens são colocadas lado a lado e cobertas com traços e pontos desenhados com efum, no Ilésin, local de adoração, dizem que Yemanjá foi a única mulher de Orixalá um caso excepcional de monogamia entre orixás e eborás. Oxalá Oxalufã (Orixá Olú Fon): Orixá velho e sábio, cujo templo é Ifón pouco distante de Oxogbô, a cerimónia de saudações é de dezasseis em dezasseis dias. Orixá muito velho, de idade avançada, aleijado, lento, movendo-se com muita dificuldade. Dança apoiado no opaxoró. Treme de frio e velhice. Detesta a violência, disputas e brigas. Não come sal e nem dendê; odeia cores fortes, principalmente o vermelho. A ele pertencem os metais e substâncias brancas; não suporta cavalos. Oxalá Osoguiã ou Oxaguian (Orixá Ogiyan): Orixá jovem e guerreiro, cujo templo principal se encontra em Ejigbô. Tomou o título de Eleejigbô Rei de Ejigbô uma de suas características e o gosto pelo inhame pilado chamado lyán, que lhe valeu o apelido de Orisa-Je-Iyán ou Orisájiyan. A tradição exige que os habitantes de dois bairros Xolô e Oké Mapô lutem uns contra os outros a golpes de varas. É o único que tem autorização de enfeitar seus colares brancos com pedras azuis, chamadas Seguy. Está ligado ao culto de Iroko e dos espíritos, assim como a fertilidade e o culto ao inhame. É o pai de Oxossi Inlé, come com Ogunjá, Oxossi Inlé, Airá, Exu, Oyá e Onira. Tem muito fundamento com Oyá pois, é o dono do Atori, fundamento que lhe foi dado por ela, motivo pelo qual as pessoas de Guian devem agradar muito a Oyá. Vem pelos caminhos de Onira; tem ligação forte com Exu. Seus filhos devem evitar brigas e mentiras e principalmente, não devem enganar a Ogum. Oxalá Ogiyan Ewúlee Jiigbo: Senhor de Ejigbô (conhecido pelo nome de Oxaguiã) Oxalá Ajagemo: Para o qual durante a sua festa anual em Edé, dança-se e representa-se com mímicas, um combate entre ele e Oluniwi, no qual este último sai vencedor. Oxalá Akire ou Ikire: É um valente guerreiro muito rico que transforma em surdo e mudo a quem o negligencia. Oxalá Alase ou Olúorogbo: Salvou o mundo fazendo chover num período de seca. Oxalá Etéko: Caminha com Oxaguiã, é inquieto. Vive nas matas e come todo o tipo de carne branca. Oxalá Eteto Obá Dugbe: Outro guerreiro, ligado a Orixalá. Oxalá Lejugbe: é muito confundido com Oxalufan; por ser vagaroso e indeciso. Muito chegado a Ayrá. Come com Yemanjá e Oxalufan. Come também todo tipo de carne branca. Oxalá Obatalá: É o mais velho dos orixás. O grande rei branco; raiz de todos os outros Oxalás. Ele não é feito, faz-se Ayrá ou Oxum Opara. É o pai de Oxalufan que por sua vez é o pai de Oxaguiã. Por ser muito grande e poderoso, Obatalá não se manifesta, sua palavra transforma-se imediatamente em realidade. Representa a massa, o ar, as águas frias e imóveis do começo do mundo, controla a formação dos novos seres, é o senhor dos vivos e dos mortos. Oxalá Okó: Divindade da agricultura e colheita dos inhames novos e a fertilidade da terra. Orixá Nagô, pouco conhecido no Brasil. Na época da chegada dos escravos, não deram muita importância a este orixá, considerando como orixá da agricultura, em seu lugar Ogum e dos grãos Obaluaiyê. Quando se manifesta leva um cajado de madeira que revela sua relação com as árvores, traz uma flauta de osso que lembra sua relação com a sexualidade e a fertilidade. É confundido com Oxalá, pois veste-se de branco. Seu Opaxoró, no Brasil, é confeccionado em madeira. Sendo um Orixá raro, tem poucas qualidades conhecidas. É um Orixá rico. Oxalá Olofon Ajigúna Koari: Aquele que grita quando acorda (conhecido pelo nome de Oxalufan). Oxalá Orinxalá, Orixalá ou Obatalá: É casado com Yemanjá, suas imagens são colocadas lado a lado e cobertas com traços e pontos desenhados com efum, no Ilésin, local de adoração, dizem que Yemanjá foi a única mulher de Orixalá um caso excepcional de monogamia entre orixás e eborás. Oxalá Oxalufã (Orixá Olú Fon): Orixá velho e sábio, cujo templo é Ifón pouco distante de Oxogbô, a cerimónia de saudações é de dezasseis em dezasseis dias. Orixá muito velho, de idade avançada, aleijado, lento, movendo-se com muita dificuldade. Dança apoiado no opaxoró. Treme de frio e velhice. Detesta a violência, disputas e brigas. Não come sal e nem dendê; odeia cores fortes, principalmente o vermelho. A ele pertencem os metais e substâncias brancas; não suporta cavalos. Oxalá Osoguiã ou Oxaguian (Orixá Ogiyan): Orixá jovem e guerreiro, cujo templo principal se encontra em Ejigbô. Tomou o título de Eleejigbô Rei de Ejigbô uma de suas características e o gosto pelo inhame pilado chamado lyán, que lhe valeu o apelido de Orisa-Je-Iyán ou Orisájiyan. A tradição exige que os habitantes de dois bairros Xolô e Oké Mapô lutem uns contra os outros a golpes de varas. É o único que tem autorização de enfeitar seus colares brancos com pedras azuis, chamadas Seguy. Está ligado ao culto de Iroko e dos espíritos, assim como a fertilidade e o culto ao inhame. É o pai de Oxossi Inlé, come com Ogunjá, Oxossi Inlé, Airá, Exu, Oyá e Onira. Tem muito fundamento com Oyá pois, é o dono do Atori, fundamento que lhe foi dado por ela, motivo pelo qual as pessoas de Guian devem agradar muito a Oyá. Vem pelos caminhos de Onira; tem ligação forte com Exu. Seus filhos devem evitar brigas e mentiras e principalmente, não devem enganar a Ogum.Oxalá Ogiyan Ewúlee Jiigbo: Senhor de Ejigbô (conhecido pelo nome de Oxaguiã).
Qualidades Do Orixa Xango
Alufan: É idêntico a um Airá. Confundido com Oxalufan. Veste branco e suas ferramentas são prateadas.
Alafim: É o dono do palácio real, governante de Oyó. Vem numa parte de Oxalá e caminha com Oxaguian.
Afonjá: É o dono do talismã mágico dado por Oyá a mando de Obatalá; é aquele que fulmina seus inimigos com o raio. Come com Yemanjá sua mãe. Patrono de um dos terreiros mais tradicionais e antigos da Bahia, o Axé Opô Afonjá, é o Xangô da casa real de Oyó. Nesse avatar Xangô Afonjá é aquele que está sempre em disputa com Ogsputa comum. Um dos mitos que relata tal passagem nos conta que Afonjá e Ogum sempre lutaram entre si, ora disputando o amor da mãe, Iemanjá, ora disputando o amor de suas eternas mulheres, Oyá, Oxum e Oba.
Aganju: Significa terra firme. Tem perna de pau e é casado com Yemanjá. É o filho mais novo de Oranian. É o mais cruel, é aquele que leva o coração do inimigo na ponta da lança, é o Xangô amaldiçoado que matou e comeu a própria mãe.
Agogo / Agodo / Ogodo: Muito ruim e brutal, inclinado a dar ordens e a ser obedecido, foi ele quem raptou obá. Come com Yemanjá. Neste caminho; Xangô segura dois Oxês (machados). Sendo o seu èdùn àrà composto de dois gumes e é originário de Tapá. É aquele que, ao lançar raios e fogo sobre seu próprio reino, e o destrói.
Baru: Veste-se de marrom e branco. Conta o mito em que Xangô recebe de Oxalá um cavalo branco como presente. Com o passar do tempo, Oxalá voltou ao reino de Xangô Baru, onde foi aprisionado, passando sete anos num calabouço. Calado no seu sofrimento, Oxalá provocou a infertilidade da terra e das mulheres do reino de Baru. Mas Xangô Baru, com a ajuda dos babalawos, descobriu seu pai Oxalá preso no calabouço de seu palácio. Naquele dia, ele mesmo e seu povo vestiram-se de branco e pediram perdão ao grande orixá da criação, terminando o ato com muita festa e com o retorno de Oxalá a seu reino. Assim seus descendentes míticos agirão sempre como um jovem desconfiado, ambicioso, elegante, teimoso, hospitaleiro, galante; neste avatar, e somente neste, Xangô surge como um rei humilde e solidário com a causa de seu povo.
Badè: É o mais jovem vodum da família do raio, cujo chefe é Keviosso, corresponde ao Xangô jovem dos nagos. É o irmão de Loko. Usa roupa azul com faixa atada atrás.
Jakuta: É aquele que atira as pedras, é a encarnação dos raios e trovões. É a própria ira de Olorun, o Deus criador. É o senhor do edun-ará, a pedra de raio. Conta o mito que o reino de Jacutá foi atacado por guerreiros de povos distantes, num dia em que seus súditos descansavam e dançam ao som dos tambores. Houve muita correria, muita morte, muitos saques. Jacutá escapou para a montanha seguido de seus conselheiros, donde apreciava o sofrimento de seu povo. Irado, o rei chamou sua mulher Iansã, que, chegando com o vento, levou consigo a tempestade e seus raios. Os raios de Iansã caíram como pedras do céu, causando medo aos invasores, que fugiram em debandada. Mais uma vez, Jacutá fora acudido por Iansã, e mais, sua eterna amante deu-lhe, dessa feita, o poder sobre as pedras de raio, o edun-ará. Gente de Jacutá tem espírito de um velho pensador, justiceiro, incansável, brutal, colérico, impiedoso, preocupado com a causa dos outros.
Koso ou Obacossô: Em sua passagem pela cidade de Kossô, Xangô recebe o nome de Obacossô, ou seja, o rei de Kossô. Conta o mito que, depois de passar pela terra dos tapas, Xangô refugiou-se na cidade de Kossô, mas a dor de haver destruído seu povo, levou o rei a suicidar-se. No momento da morte de Xangô, Iansã chegou ao Orum e, antes que Xangô se tornasse um Egun, pediu a Olodumare que o transforme num orixá. Assim Xangô foi feito orixá pelo pedido de sua mulher Yansã. Os filhos de Obacossô são serenos, tiranos, cruéis, agressivos, severos, amorosos, moralistas.
Oranifé: É o justiceiro, reto e impiedoso, que mora na cidade de ifé. Tapa: É muito conhecido pelo seu temperamento imperioso e viril. Não perdoa os erros de seus filhos.
Airá Intile: É o filho rebelde de Obatalá. Airá Intilé foi um filho muito difícil, causando dissabores a Obatalá. É dele o mito que conta a primeira vez que Airá Intilé se submeteu a alguém. Airá tinha sempre ao pescoço colares de contas vermelhas que Obatalá desfez e alternou as contas encarnadas com as contas brancas dos seus próprios colares. Obatalá entregou a Intilé o seu novo colar, vermelho e branco. Daquele dia em diante, toda terra saberia que ele era seu filho. E para terminar o mito, Obatalá fez com que Airá Intilé o levasse de volta ao seu palácio pelo rio, carregando-o em suas costas. Neste caminho, Airá Intilé dá aos seus filhos um ar altivo e de sabedoria, prepotente, equilibrado, intelectual, severo, moralista, decidido.
Airá Igbonam (Agoynham) ou Ibonã: É considerado o pai do fogo, tanto que na maioria dos terreiros, no mês de junho de cada ano, acontece a fogueira de Airá, rito em que Ibonã dança sempre acompanhado de Iansã, dançando e cantando sobre as brasas escaldantes das fogueiras.
Airá Mofe, Osi ou Adjaos: É o eterno companheiro de Oxaguiã.
Alguns constam ainda Oranian, que seria seu pai; Dadá seu irmão, Aganju um dos seus sucessores, Ogodo que segura dois oxés, sendo o seu èdùn àrà composto de dois gumes e é originário de tapá; Os Airá seriam muito velhos, sempre vestidos de branco e usando segi (contas azuis) em lugar dos corais vermelhos, e seriam originários da região de Savê.
Existe também opinião formada por muitos, baseada na mitologia e nas diversas fontes sobre as origens de Xangô, que Oranian seria seu pai; Dadá seu irmão, Aganju um dos seus sucessores, e Ogodo, o que segura dois oxés, sendo o seu èdùn àrà composto de dois gumes e é originário de tapá.
Os Airá são as qualidades de Xangô muito velhos, sempre vestidos de branco e usando segi (contas azuis) em lugar dos corais vermelhos, e serão originários da região de Savê. Há no entanto actualmente quem considere que Airá seria um Orixá diferente e não uma qualidade de Xangô. Esta questão requer ainda algum estudo e pesquisa séria.
Qualidades De Oxumarê Orixá
também conhecido como Bessen “O Deus da Cobra”.
Dan - Corresponde ao nome Jeje de Oxumaré e, no Alakétu, constitui uma qualidade deste último: é a cobra que participou da criação. É uma qualidade benéfica, ligada à chuva, à fertilidade e à abundância; gosta de ovos e de azeite de dendê. Como tipo humano, é generoso e até perdulário.
Dangbé - É um Oxumaré mais velho que seria o pai de Dan; governa os movimentos dos astros. Menos agitado que Dan, possui uma grande intuição e pode ser um adivinho esperto.
Becém - Dono do terreiro do Bogun, veste-se de branco e leva uma espada. Becém é um nobre e generoso guerreiro, um tipo ambicioso, combativo de Oxumaré, menos afectado e menos superficial que Dan. Aido Wedo, também é uma qualidade de Oxumaré conhecida no Bogun.
Azaunodor - É o príncipe de branco que reside no Baobá, relacionado com os antepassados; come frutas e “leva tudo de dois”.
Frekuen - É o lado feminino de Oxumaré, representado pela Serpente mais venenosa. O lado masculino de Oxumaré é geralmente representado pelo Arco-Íris.
Orixá Oxumarê possui ainda vários outros nomes na África como no Brasil, que como acontece com todos os outros Orixás, se referem a cidades, lendas ou cultos específicos de uma determinada região, e com isso ganha suas particularidades e costumes; alguns dessas outros nomes são: Akemin, Botibonan, Besserin, Dakemin, Bafun, Makor, Arrolo, Danbale, Foken, Darrame, Araka, Averecy, Akoledura e Bakilá.
As Qualidades Do Orixá Obá
As Qualidades do Orixá Obá e seus caminhos que é uma Igaba grande guerreira, e foi uma das três esposas de Xangô. Conta a sua lenda que foi no seguimento de uma querela com Oxum, e com o intuito de obter a preferência de Xangô que ela cortou a orelha esquerda e, com ela, temperou um amalá para o seu esposo, pois OrixáOxum a havia convencido de que fazendo isso, certamente ela iria conseguir o seu objetivo.
São As Qualidades De Obá:
- Obá Gideo
- Obá Syió;
- Oba Lode
- Oba Loke;
- Obá Térà;
- Obà Lomyìn;
- Oba Rewa.





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